sábado, 24 de setembro de 2011

Estou no parque. Sozinha. As folhas das árvores farfalham, a grama se enrosca nas minhas pernas e o vento brinca com os meus cabelos. Eu ainda estou sozinha.

Eu viajo. Não sei ao certo o que procuro, talvez, por lembranças. Lembranças essas que não tenho certeza se me pertencem.

Eu me enganei, ou fui enganada. Em algum momento acreditei nas palavras doces e nos olhares demorados, pensei que a fantasia era real... Queria que fosse.

Estou deitada no parque. As borboletas me rodeiam, as formigas passam sobre meus pés, mas continuo só. A natureza observa minha dor.Quisera ela ter braços e um colo, para amenizar minha agonia.

Por muito tempo, ali nos encontrávamos. Ali, eu era amor, vida, razão. Tiraram-me Dali.

Estou molhada, de chuva. As nuvens se confrontam, o tempo fecha e o vento se liberta. Estou sozinha, no parque, deitada e molhada. Derretendo e sendo levada junto com o barro para lugar algum.

Estou sofrendo, estou chovendo, estou morrendo.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Eaaai GalerÊ ?!

Que saudades de postar!! Mas essa época de vestibular tá passando e eu vou poder voltar a ativa.

Obs: As estórias narradas são ficcionais, sem ter ligação direta com a autora.
Obs²: Texto dedicado a minha prima, se ela não tivesse me emprestado o caderno,seria mais uma ideia perdida.